quinta-feira, 30 de abril de 2009

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ainda a gripe suína

Não façam amor com porcos.

domingo, 26 de abril de 2009

quinta-feira, 23 de abril de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Perdeu a puta da cabeça

Se não comes a sopa toda chamo a Manuela


Cor bonita, frase bem conseguida mas...tem a Manuela Ferreira Leite. O photoshop faz milagres. Dentro dos limites. Pergunto, quantos acidentes rodoviários já não terão acontecido por causa daquele olhar? Isto é permitido? Não há provedores para estas coisas?



P.S - (não, não é oposição) Não consigo que a imagem apareça por inteiro. Deve haver algum problema com o cartaz, para além do óbvio. Vê-se o que interessa.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Fantasmas

A mediocridade é óptima. Rede de segurança, encaminha os incautos e ordena a desordem. Aproveitamos a simplicidade dos processos e evitamos masturbações mentais. Assustados pelo caos reinante aceitamos sofregamente todas as “dádivas”. Sem questionar entramos no ciclo social para nós criado. Rotinas, horários, compromissos. Porque afinal, tem de ser não é?


“Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
a vida sem viver é mais segura.”


A mediocridade é boa. É boa porque solta os desalinhados, rapidamente transformados em cruzes ou coqueluches, sem esmorecer a ordem vigente. Sempre fui apaixonado pelos fracturantes, pelos “politicamente” incorrectos. Em que ponto perdemos nós a vontade, o querer obstinadamente, em que ponto deixámos de questionar? Falo da morte do amor verdadeiro, agora suplantado por tentativas preguiçosas de conveniência, sem rasgo, que nos rodeiam, que infectam os jardins e cinemas. Falo dos empregos, cansados, mortos pela rotina. Falo das amizades de troca de favores, dos sorrisos de hi5. Mentiras dengosas, vidas opacas e gestos sem brilho. E deixamos andar, porque no fundo, é melhor do que nada.


“Aventureiros já sem aventura,
perfilados de medo combatemos
irónicos fantasmas à procura
do que não fomos, do que não seremos.”


A mediocridade é má. Escrevo e apago, corroído pela insatisfação. É a perfeição que me angustia, a minha verdade, a coerência do meu ser. Não suporto formatados, ordens e normalidades. Fomos domados para não correr riscos, perdemos vitalidade. Preciso coragem para dizer que não, para empreender as viagens que tenho de fazer. E é isso que me tira o sono. O medo, o medo verdadeiro de ver o fim mas não o meio, de questionar tudo o que me rodeia, abandonar a ignorância mas continuar igual. O verdadeiro carpe diem não está nas frases de messenger, procurem-no antes nos nãos, nas verdades dolorosas, nos caminhos tortuosos.


“Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido,
os loucos, os fantasmas somos nós.”


A mediocridade é uma merda. Arautos da forma, doutos sábios da vida, eruditos bibliotecários, não me indiquem o caminho. Não sei por onde vou, mas sei que não vou por aí. Quero descobrir para onde me levam os meus próprios passos. Sei o que não quero, o resto é viagem e descoberta. Pode ser uma loucura pueril e ingénua, mas se esta é a minha loucura então que nunca esmoreça.


“Rebanho pelo medo perseguido,
já vivemos tão juntos e tão sós
que da vida perdemos o sentido…”

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Eu tento

mas as palavras amuaram comigo. E eu com elas.

sábado, 11 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Andei por aí

´Tá tudo bem?

Quererás mesmo saber? Então espero que tenhas tempo e paciência para me ouvir porque não, nada está bem. Alguma vez estará? É possível se quer? Sim, percebo, não queres saber nada de mais, apenas esperas que te pergunte o mesmo sem responder. Falamos do tempo, isso é que importa, da crise, daquele dia que virá, do café que nunca chegará, quem sabe do jantar e saudinha, para a frente é que é preciso. Sorrimos e voltamos a fechar a janela para o mundo. Também estou habituado a conviver assim, não te preocupes. Também conheço as regras do jogo e jamais te massacraria com algo tão entediante como uma sincera resposta à tua tão pertinente pergunta.

´Tá tudo. E contigo?

Vai-se andando, vai-se andando.

Claro que sim. Vai andando por ali então, antes que tenhamos que falar mesmo de alguma coisa. Não saberemos o que dizer, eu estou cansado de trivialidades e circunstancialismos, o desagrado e o enfado ir-se-iam notar nos vincos da minha face e no pesar da minha frente. Aí, só terias duas soluções. Ou muito sabiamente proferias um tem de ser quase bíblico e arrepiavas caminho ou fingias preocupação, perguntavas uma mais intimista, mas passa-se alguma coisa?, e não sei se me conteria. Desabava numa catarse, confidenciava-te o meu medo da rotina, a desmotivação no trabalho, a falta de tempo, sempre atrasado, a asfixia social, etc, etc, etc. No meio da rua, num parque de estacionamento ou no messenger serias a minha cura rápida. O meu Paulo Coelho. Em dez minutos alternava os humores extremos, tu atrasavas-te mas seguirias com o pensamento tranquilo, de alguém que praticou uma boa acção, mesmo que não tenhas percebido o que se passou. Deixa lá, tudo se há-de resolver, gostei de te ver. Agora tenho mesmo de ir, alguém me espera.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A crise Mundial é uma questão de perspectiva

Eu tenho a solução para a crise mundial. O dinheiro não desapareceu, o que desapareceu, segundo os entendidos, foi a confiança. A confiança dos consumidores, dos mercados financeiros, dos gajos que estão na Bolsa de Londres, de Tóquio ou de Nova Iorque, por aí fora. Ora, se o problema é falta de confiança, a solução é muito simples. Os Obamas do Mundo contratam uns gajos, sem ninguém saber, que vão a locais estratégicos espalhar euforia. Ele era meter gajos na rua com bombos e gaitas-de-foles, fazer entrar nos edifícios das bolsas mundiais grupos de pessoas num estado de euforia generalizado a dizerem "Vamos embora c*r*lho, agora é que é, agora vamos jogar a sério". Seria uma espécie de jogador que entra de fresco, para os 10 minutos finais de um jogo que está 1-1. Tipo quando éramos putos e jogavamos à bola. Alguém da nossa equipa (que estava a perder 5-0) perdia a cabeça e num acto heróico tirava a t-shirt. E todos pensavam, mas só alguns exclamavam "Ei carago, enervou-se, agora é que vai ser". A bolsa devia ser isso. Gajos que se enervavam e tiravam a camisa porque estavam a perder 5-0. E os outros viam e pensavam "Eh lah". E começava a espalhar-se a euforia, ele era gajos em cima das mesas aos saltos, gajos a jogar à bola nos corredores, pessoal a partir os PC's com bastões. Era a euforia total. Isto tudo pelo Mundo fora. Em Portugal era igual, mas só se acrescentava um pormenor. Contratavam-se sindicalistas, com fartas bigodaças e camisolas do Benfica. Todos a varrer tudo com palavras de ordem do tipo "Trabalho sim, desemprego não", mas adaptadas à situação. Grupos de camionistas a buzinar. Uma espécie de parada gay mas para homens. Era tudo confiante. A euforia a espalhar-se. Até que estava tudo tão eufórico no Mundo, que a confiança aumentava, o consumo aumentava, a pilosidade facial aumentava. Era todo um Mundo em versão Benfica campeão nacional. Os gajos das bolsas compravam tudo, os gajos do petróleo baixavam os preços só porque estavam eufóricos. O Mundo entrava numa nova era.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O Obama fez questão


G-21

Não sei como é que este blogue não foi convidado para estar neste momento em Londres, ao lado do Obama, a falar das grandes questões do nosso Mundo.

quarta-feira, 1 de abril de 2009