disse sófocles
. repito: sófocles. soletro: s-ó-f-o-c-l-e-s-. cantarolo: só-só-só-só-fo-cles-fo-cles-cles-só-só-só-focles-só-só-focles-sófocles. não
, não aparece na têbê
. o seu talento foi muito mais além
. ia agora ser um zé maria deste mundo, não
? uma maya? uma furtado
? FODA-SE!!! ainda bem que houve dos deles. há
. ainda há, não sejamos tão cáusticos. vim antes de 2f. não sou bom nas promessas
. já o admiti
. e estou cá para fazer o que me pediram. o que ficou combinado numa troca de letras entre os elementos do fontes
. coisas a que vós não tendes acesso
. até ao dia que me der para publicar aquela tralha toda
. mas ainda bem que não sabeis algumas coisas. porque os nossos nomes são muito feios. e os nossos mails também. e para coisas feias já basta levar todas os dias com coisas feias sem querermos
. ó chou riçá., não identificas as coisas feias? pah, não porque para mim o que é bonito/feio pode ser feio/bonito para outrem. e estamos em época de sufrágios e convém não chatear a clientela.
ah, meu malandro andas a aprender com os senhores e senhoras das cristas que brincam aos empurrões na capoeira... é, se calhar, estou. e é deste modo, caso não saibam, que se termina uma conversa com o vosso innerself. não se pode dar confiança a essa entidade. começa por vos tomar os sonhos e vocês até podem achar piada ao início, mas se ele vos vier falar de pagamentos por conta enquanto vocês estão no strucla-strucla não se queixem. eu avisei
. pronto. exemplo de uma coisa feia. as eleições. pronto 2º. exemplo de outra coisa feia. pessoas que instigam outros a votar
. como dizia o melhor protótipo da minha pessoa
eu votaria se houvesse o partido benfica. no meu caso seria sporting. tenho que afinar o gajo. ainda não está au point. mas perceberam? se houvesse um partido sporting. tipo a cerveja, o vinho ou o cartão com créditos para telefonemas. que é coisa que dá imenso jeito hoje em dia, já que ninguém tem aquela coisa que dá por nome de telemóvel. já ouviram falar? eu sei, eu sei, não é fácil ver um. procurem no google uma imagem, só para ficarem com uma ideia. voltando ao não-assunto. aproximam-se as eleições
. desculpem lá, mas não há outra maneira de colocar a coisa. eu sei que estavam muito bem alapadinhos, sentados fundo bem fundo num confortável sofá, a pensar em coisas boas. e até trabalharam muito e estão cansados e. muito mais. afinal
lomu só houve 1, que era o que era, e foi o que foi, e mesmo assim caiu aos pés da sua condição humana. ou de humano. bom, um dia quando for velho, a lá chegar claro, gostaria de ter algumas coisas comigo. por exemplo, a força para ainda acreditar e a falta de medo para ficar onde quiser. coisas que não têm preço. ainda. e na altura presumo que o louçã não as vá taxar também. sabem que é isso mesmo que quero para mim dentro de alguns anos. na velhice. estar lá e poder escrever só de lembranças. ter que contar. saber o que contar. poder contar. ter feito. e poder contá-lo só de memória
. sem histórias enredos cenários. falsos. coisas que sejam minhas e de outros que eram também meus. gente de dentro de nós. isso é que conta. e também quando chegar a altura de cobrirmos o corpo de morte, haver quem em felicidade saiba que apesar de já não conseguir engolir, de as pálpebras terem caído e dos ombros estarem imóveis, o coração nunca se vai deixar ir. o meu avô é assim. apesar de já ter ido. percebem
? estas coisas explicam-se com outras palavras mais exactas. e mais bonitas também. talvez só estando no outro lado. sendo o amado, o querido que sai da vida. mas não tenho palavras mais próximas das palavras que foram criadas para falarem só das coisas bonitas. e estas coisas são difíceis de dizer. mas quero crer piamente que estas (ou outras similares) descrevem os factos sem os embelezarem da ciência inútil dos cultos interpretativos
. e essa é uma homenagem que fui aprendendo a prestar a quem gosto. depois há gente que se preocupa. eu por exemplo preocupo-me bué. com coisas que certamente não serão importantes para todos os outros milhões de gentes que se importam com coisas que eu não me importo. por exemplo, alguém se importa que a grande maioria das pessoas diga e escreva
terraplanagens? exacto, não! mas eu importo-me, e não é por ter um prontuário, o dicionário da academia e a puta da mania que sei tuguês. é apenas porque cada um importa-se com o que entende. parece bem? a mim parece-me excepcional. como ver gente que diga/escreva terraplenagens. até o sabichão do firefox me dá erro em terraplenagem. e se fosses sublinhar o caralho que te foda, ó artista? e se fosses mas é votar, ó raposa laranja. como se essa merda
, raposa laranja, existisse fora das histórias para canalha. canalha da antiga. que a de hoje brinca para ser jogador da bola ou personagem morangueira. que rima com mangueira. coisas que as personagens da nobéla sabem muito bem o que é. menos as gordas. que (não) se fodem. deixam-se em paz. é sempre preciso alguém que saiba fazer pudins abade de priscos. bom, que já nem sei o que mais dizer. passem um pano do pó, nos olhos, na mobília, na prateleira, onde vos der na gana, e mantenham as palavras abertas sobre o tempo que passa. isto cheira-me a manuel alegre. esse por exemplo foi o meu último reduto. melhor. penúltimo. o último foi o tavares. tenho votado assim. quase em sublimada trenguice. para a junta de ferreiros, por exemplo, vai ps. e não me custa nada. para a câmara vai psd. a não ser que continue a receber mails a "lembrar" para não me esquecer de votar "ricardo", para "mudar" o status quo. de rir. nesta, amigas e amigos, vai um valente brilharete que será depois imortalizado por cá. palavra. depois estou a contar comprar uns dvd's do tintin e não posso permitir que o esquecimento me impeça de libertar a fnac de um dos belos exemplares dos beatles todos juntos. com jogo e tudo. para fazer de ringo. feio como tudo. ou quase tudo. pah, e não me sai da cabeça. vai por ali, vai por ali. foda-se. o régio tem um poema sobre isso. é que destas palavras eu sei. e até as sigo, quando não me perco. porque é entrar fundo, bem dentro, das coisas mais humanas e importantes, e não há luz que nos safe. ou bem que estamos à altura ou foda-se, mais vale dedicarmo-nos à política. por exemplo. porque também nos poderíamos dedicar a uma outra qualquer ciência esotérica. depois sinto-me um paciente, todos conhecem a sensação. estamos ali atados a uma cadeira. e a nossa única sorte é se a enfermeira tiver ganda par de mamas e sempre passámos algum tempo a ver se de esguelha micámos qualquer coisita por entre os forçados e exaustos 3º e 4º botões. mas dizia eu, estamos ali enquanto a porra do aspirador de saliva nos seca a garganta e a gengiva entumescida com o anestésico. estamos à mercê, portanto. e o médico, dentista pela descrição feita, é o nosso senhor. nos somos a sua puta. tenha ele requintes de malvadez e estamos fodidos. imaginem que ele tinha qualquer coisa a ver com a tub. e dizia:
pah, só sais daqui vivo se comprares passes anuais da tub para os próximos 25 anos e vais ter que te sujeitar a foder o lombo naqueles plásticos revestidos em forma de cadeira, porque eu vou meter-te um dispositivo nos dentes que será activado caso não cumpras com o que te digo, e activado esse dispositivo não só ficarás com os queixos do gajo do eixo do mal, como conhecerás o sortilégio da vida sob o efeito da trissomia 21. nessa altura eu estaria a pensar:
foda-se que o gajo para dentista sabe bué de bombas, de televisão e de shots marados. mais tarde, pelo desenrolar da conversa é que percebi que a cena da trissomia 21 era mesmo a cena dos mongos e não o shot que me bateu como d.afonso henriques nunca pensou ser possível bater em alguém. ora bem, moral da coisa. o dentista tinha-me numa situação fodida. é eu obedeceria. talvez os higiénicos da democracia queiram tentar o mesmo. sei lá, podem obrigar as pessoas a votar. isso é que era. não era? mais um toque de beleza à vigilância nada opressiva que nos fode a mioleira todos os dias. pode ser que resulte. é, pelo menos, por aí que muitos querem ir. avante, manel e maria, avante!