sábado, 28 de junho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
quarta-feira, 25 de junho de 2008
segunda-feira, 23 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Para a próxima é que é
Vamos lá apoiar o Portugal!
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Pimba pimba pimba
«A Espanha? Está a jogar muito bem», começou por responder. «Depois de Portugal, é a selecção mais me tem entusiasmado até agora», acrescentou. A resposta foi agridoce para os jornalistas espanhóis, que de repente lançaram os olhos sobre o homólogo português. Para que conste, retribuiu-se o olhar. De sorriso rasgado."
Fonte: www.maisfutebol.iol.pt
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Ponto da situação
Resolvido o problema que assombrava teimosamente os nossos espíritos, debrucemo-nos agora sobre as dificuldades de menor importância. A selecção nacional está nos quartos-de-final. Alguém tem gasóleo que me possa dispensar?
Ora bem, os camionistas estão em greve – e não os camiões, como se lia numa informação do Lidl (que falha, Sr. Lidl, que falha) – quer eles queiram quer não (é por causa do preço do gasóleo não é? Ou estão apenas revoltados com o Mundo em geral?). Toda a gente sabe que uma greve, para ser eficaz, tem de fazer mossa. Meia dúzia de camionistas não fazem mossa. É perfeitamente compreensível que esta meia dúzia tenha obrigado o resto. Solidariedade, caraças. Acontece que o exercício do direito destes senhores, contemplado no Art. 591.º, 1, do CT, com remissão para o Art. 57.º, da CRP, praticado nestes moldes não favorece ninguém. O que é natural, visto que uma greve não tem o intuito imediato de beneficiar alguém. Tirando, claro, o badalhoco aka Zé das Bifanas, que tem servido pequenos-almoços, almoços, lanches, jantares e ceias aos camionistas parados ali na rotunda (ou retunda, se preferirem). Até porque deve haver muito para aproveitar dentro daqueles camiões. Os camionistas não andam, as meninas da via norte não trabalham, os vegetarianos e os manientos com as dietas não comem rúcula e o pessoal não aprecia o Euro em paz porque tem que esperar duas horas para meter gasóleo – a propósito, esta histeria foi causada pelo denominado efeito de bola de neve. Na volta, os stocks não esgotavam se não tivesse sido noticiada a possibilidade de isso acontecer. A partir do momento em que se veicula a existência dessa possibilidade, o problema torna-se real. O que não era passou a ser. Se existia uma fila para abastecer em Lisboa de manhã, no final da noite já todos os postos de abastecimento registavam anormais filas de carros. Censura, gritarão alguns. O povo merece saber! ´Tá bem. Eu não abasteci. Tenho 15 euros investidos no depósito, mais quilómetro, menos quilómetro. E só tenho mais duas bananas.
Não resisti, deixo aqui o que me parece ser a banda sonora que tem de acompanhar os nossos próximos dias.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Adenda
Hoje somos os maiores do Mundo
Quanto a vós não sei, mas quanto a mim, tenho 330 dias por ano para ouvir que estamos na merda, que não temos dinheiro, que a economia abrandou, que temos que dar o cú para meter gasolina ou que temos o Alberto João Jardim. Se tenho 30 dias para poder cantar o hino (de forma sentida, porque só um caralho burro como o aço é que acha que um português não sente o hino só porque o canta cinco vezes por ano), para ver o Ronaldo a meter a xixa lá dentro e para achar que somos os maiores do Mundo, eu quero aproveitar esses 30 dias. Porque no fim deles, sei que a crise está cá na mesma, que a gasolina vai estar mais cara e que os camionistas e os pescadores ainda se vão estar a matar uns aos outros. Assim sendo, paguem lá os milhões aos meninos da selecção, abram telejornais com eles, escrevam sobre eles, porque se com dois pés são capazes de pôr um país como o nosso a sonhar, então cada tostão que recebem é merecido.
P.S. - Logo, mais uma vez, vamos fazer aos checos o que o cavalo faz à égua.
domingo, 8 de junho de 2008
Ao maior cabeça de porco do país*
É meu e vosso este fado (This Fado is both yours and mine)
destino que nos amarra (The destiny that unites us)
por mais que seja negado (No matter how much it is denied)
às cordas de uma guitarra (By the strings of a guitar)
Sempre que se ouve um gemido (Whenever one hears a lament)
duma guitarra a cantar (Of a guitar's song)
fica-se logo perdido (One is instantly lost)
com vontade de chorar (With a longing to weep)
Ó gente da minha terra (Oh people of my land)
agora é que eu percebi (It is now that I have perceived)
esta tristeza que trago (This sadness which I carry)
foi de vós que a recebi (Was from you that I received)
E pareceria ternura (It would seem a kindness)
se eu me deixasse embalar (If I left myself be soothed)
era maior a amargura (The greater the anguish)
menos triste o meu cantar (The less sorrowful my song)
Ó gente da minha terra (Oh people of my land)
Ó gente da minha terra (Oh people of my land)
agora é que eu percebi (It is now that I have perceived)
esta tristeza que trago (This sadness which I carry)
foi de vós que a recebi (Was from you that I received)
* que é, como todos sabem, José Mourinho.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Dirty Old Team
Mensagem para os Cristianos Reinaldos
Daqueles conselhos que gostava que me tivessem dado
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Vamos lá aumentar o número de visitantes desta adega
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pimba, pimba, pimba
quarta-feira, 4 de junho de 2008
"Como se diz? Cheiro a Verão, acho" ou consequências de ter pouco para fazer
A que cheira o Verão? O que sentem no ar? Que recordações percorrem a vossa mente? Hoje está (esteve) uma noite de quase Verão. Não é pelo calor, pois o cobertor ainda é obrigado a fazer companhia ao indefeso lençol, nem pelo céu limpo, provavelmente o dia vai ser chuvoso, como os últimos noventa e oito, mas hoje voltei a sentir a nostalgia. Timidamente e sem o vigor e a pontualidade de outros tempos, o nosso estimado Sol já começa a preparar o ambiente. A ideia de andar só de t-shirt já começa a fazer mais sentido. Inspiro fundo e perco-me em corredores vagos e ténues. Flores, cheiros fortes e adocicados, as tardes passadas no quintal, a alcatifa liberta uma essência mais abafada, mais intensa nesta altura, a antiga casa, a certeza de não ter nada para fazer – o não fazer nada no resto do ano é um fugir às responsabilidades, nesta época é uma actividade – acordar com a segurança que está imenso calor e que a manhã já passou, planos incertos, sempre alterados no último instante. Esplanadas, noites longas apimentadas com imensas conversas sobre tudo e sobre nada, cerveja gelada. O constante suor, aquela humidade que não nos deixa secar depois do duche (dois por dia no mínimo). Bichos, de toda a espécie. Fechar os olhos e olhar para dentro, como diz a minha avó, na cadeira da varanda, enquanto se ouvem, cada vez mais ao longe, os miúdos a jogar futebol no ringue. Desesperar porque não consigo alcançar a forma de ter a casa fresca e liberta de moscas. Ficar na cama. Acompanhado. Encontros e desencontros. Gerês. Ir. Caminhadas até ao Good Jesus. Quem vem para o Benfica? Implorar por um pouco de frio, está tanto calor que não se aguenta! Reminiscências, memórias, recordações, rotinas…não passam disso, trazidas numa brisa suave enquanto conduzia pelas ruas da cidade. O carro, o cheiro característico do seu interior, a música…esta viagem provoca em mim um torpor e uma letargia antecipadas capazes de porem à prova a resistência física e psicológica de qualquer ser, típica dos meses que se aproximam. Consequentemente, todos estes estímulos despertam um desejo de recuar no tempo, não de o fazer avançar até Agosto. É saudade, parece-me. A convicção de não querer fazer nada, a sensação de falta de força para alterar rumos. Ainda bem que os ponteiros do relógio do Maior só avançam, não recuam, caso contrário há muito que me tinha perdido na ilusão e sonolência de brumas passadas.