terça-feira, 31 de março de 2009

Imaginem-se habituados a beber sagres e, numa noite mágica, entram na fábrica da Carlsberg

Durante anos o mistério dos pijamas assombrou-me. Se os pijamas em geral já pertencem a uma categoria mental reservada a OVNIs, chupa-cabras e pereirinhas, o fenómeno de chegar a casa e trocar o vestido de executiva da Oriflame pela peça de flanela ultrapassava em muito a vã tentativa de especulação. Às 4, 5 ou 6 da tarde já se vêem, principalmente se morarem com alguém que os use, pijamas a passear todo o tipo de corpos pela sala, cozinha e na loucura até à esquina do bairro onde jaz o lixo. O que leva uma pessoa aparentemente sã a trocar umas calças de ganga e um top por um mono às riscas verdes e amarelas às 4h da tarde? O pijama é um fato de treino que não estudou o suficiente. Não tem classe, é um refúgio infantil - já vesti o pijama não posso sair...mesmo que a casa esteja a arder - e aborta qualquer tipo de convívio. Não só não percebia como me irritava sobremaneira. E para irritações já me basta passear numa qualquer loja de roupa e ver o mundo de possibilidades de que o sexo feminino pode usufruir – Sr. Freud, por favor, não seja muito duro comigo. O mistério dos pijamas assombrava-me.

Até entrar na Oysho…

2 comentários:

Mestre Moé Lá disse...

Não queria entrar por este campo, mas já entrei contigo na Oysho (e podia ter sido de mão dada) e assustou-me o teu fascínio, qual puto que entra na Disney de Paris...

Anónimo disse...

Num oysho nada pah....Xp
Piadola do caraças!

Mateus