terça-feira, 31 de março de 2009
Imaginem-se habituados a beber sagres e, numa noite mágica, entram na fábrica da Carlsberg
segunda-feira, 30 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
A piadola ouvida na rádio
quarta-feira, 25 de março de 2009
Momento alto do dia de trabalho
terça-feira, 24 de março de 2009
História de resistência
Jamais suportaria o silêncio de o perder. Companheiro infalível de viagens, de aventuras e descobertas. Arma indispensável no combate ao tédio e mau humor. Ouvinte atento e sábio conselheiro. Sim, poderia substituí-lo facilmente por um parecido. Mas não ouviria o mesmo. É como o primeiro kebab que se come no Quinta do Billzzz. Imaginem agora a minha cara quando descobri que a pequena maravilha foi passear para a máquina de lavar, muito bem aconchegadinho no bolso do casaco verde da natura. A culpa na cara da minha mãe, o pranto na minha. Provavelmente achava que estava na hora de lavar o que oiço. Inanimado, não respondeu ao play. Pode ser falta de bateria, arranquei eu das catacumbas da esperança. Faço a viagem que me separa do computador, em passos leves para fintar a má-fé, ponho o bicho em contacto com o carregador. Dez intermináveis minutos depois vejo a luz! A luz verde, da vida, como quem desperta de um longo sono. Phones nos ouvidos e nem quero acreditar. Ele está vivo! O i-pod sobreviveu à trucidação da máquina de lavar, aos tides e secagens com uma heroicidade incapaz de ser guardada em apenas dois gigas.
Senhor Apple, se me está a ler faz muito bem, e fique também sabendo que se um dia me pedirem para escolher um objecto que me acompanhe numa viagem dentro de um acelerador de partículas, esse objecto será sem dúvida a sua mais fantástica criação.
segunda-feira, 23 de março de 2009
domingo, 22 de março de 2009
Adenda
O que é isto?
Uma manifestação...
Oh bale...
São 350 dias acima das minhas expectativas
sexta-feira, 20 de março de 2009
Ainda não li em nenhum blogue...queres ver que temos uma notícia em primeira mão?*
Depois, os sempre atentos e oportunos críticos resolveram também eles se manifestarem. Contra, claro.
Os provedores, figuras incontornáveis e de valor incalculável para a moral vigente, emitiram o seu parecer. Desfavorável, claro.
E o anúncio lá foi à vidinha.
Uns dirão que o País nunca andará para a frente, a censura, lá fora não acontecia, o fado, as lágrimas e a crise.
Outros defenderão que o País nunca andará para a frente, a censura, lá fora não acontecia, o fado, as lágrimas e a crise.
o humor como barómetro de uma sociedade.
*Sem contactos internacionais...
Vintage Man
Modernices
quinta-feira, 19 de março de 2009
Sobre ementas e mosqueteiros
Entradas: Alheira de Mirandela e Chouriça assada;
Prato principal: Papas de sarrabulho com rojões, tripa e farinhato;
Sobremesa: Bolo de chocolate com doce de leite pelo meio, só por causa das merdas;
Bebida: Uma vinhaça do Alentejo, daquela que põe um gajo a cuspir fogo.
E depois saímos do restaurante e ainda vamos beber um Bombay Saphire, só para “arrotar a bola de capão” como diz o Guita. O filme é assim, mas sem a parte do efeito nocivo.
Vão ver e depois digam. Este é mesmo para ver no cinema.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Aprendam, aprendam...
Hoje esteve uma belíssima tarde de fnac. Passo a explicar, depois de um mcflurry pelas ruas ensolaradas, impôs-se uma rápida passagem pelo shópe única e exclusivamente para pavonear este cu intelectualóide. O segredo – t-shirt preta, calças de ganga e all stars, à
Sol, t-shirt e all stars dão nisto
E o trabalho? E a rotina? E a crise?
sábado, 14 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
A tragédia senhores, a tragédia
Sucumbi. Procurei obstinadamente uma agenda e por uns míseros dois euros tomei-a como minha. Os senhores do tempo, esses castradores da liberdade passaram a controlar-me. Conseguiram, venceram. A partir de hoje passarei a obedecer aos compromissos ditados pela caneta, serei regido pelas convenções e não mais acordarei sem saber o que tenho para fazer. Acabaram-se os esquecimentos, propositados ou não, mataram-me a pouca incerteza que ia rasgando a minha rotina. Vou resistindo, guerrilhando, nada apontarei com mais de um mês de distância e continuarei a repudiar relógios e suas arrogantes horas. É sem dúvida um dia muito triste. Devidamente assinalado na minha agenda.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Incompetências
quarta-feira, 11 de março de 2009
Galinha o põe (como diz o poeta do lado)
segunda-feira, 9 de março de 2009
Fala-se em sexo...
sexta-feira, 6 de março de 2009
Serviço público
link possivelmente útil nr. 1
link possivelmente útil nr. 2
link possivelmente útil nr. 3
link possivelmente útil nr. 4
"Estas aqui para ser feliz"
O nó meus amigos, o nó na garganta.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Ronaldos e Mourinhos
"Como explicaria esse golo a quem não percebe de futebol?
É difícil. Faz lembrar um do Maradona [contra a Inglaterra, no Mundial do México de 1986]. Mas nunca quis imitar o Maradona. Se é o melhor golo de sempre, não sei dizer. Saiu bem, controlei em velocidade, ultrapassei cinco jogadores, tive sorte no remate. Chega de falar de mim. Não gosto de falar bem de mim.
Esta época, já superou o seu recorde pessoal de golos - vai no 17.º golo. Qual a explicação?
Entendemo-nos cada vez melhor. Sem o apoio dos meus companheiros não teria feito nada.
O trio Henry-Eto'o-Messi é o mais temível do mundo?
Talvez seja. Conhecemo-nos bem, há um feeling evidente. E quando se tem alguém do nível de Xavi, Iniesta ou Dani Alves a fazer assistências, é normal que haja golos.
Quer marcar tantos como Ronaldo na época passada?
Não entro em rivalidades. Quero marcar tantos quantos puder, desde que o "Barça" ganhe com isso."
quarta-feira, 4 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
Para ler mais logo
Como se diz a uma criança que o companheiro dela foi brutalmente atropelado e encostado ao caixote do lixo mais próximo? O que se responde quando pergunta pelo amigo? Se alguém o viu. Se podemos ir procurá-lo. Disfarça-se com um vulgar foi passear, sabes como eles são, vão e acabam por aparecer. Mas não rígidos e frios encostados à berma da estrada. Se dissesse a verdade nenhum de nós conteria as lágrimas. Ela por ele, eu pelos dois. E ouvimos que era só um gato, que acontece. ACONTECE. Claro, no fundo tudo acontece. E pensamos na efemeridade da vida, na fragilidade, merda para isto tudo, não quero mais bichos em casa, é só desgostos e mais não sei o quê. Lembro-me muito vagamente de falar sobre isto nas idas aulas de filosofia, sobre a forma como o homem pensa através da necessidade e confrontação. Ou como a minha avó costuma dizer, depois da minha filha casada não lhe faltam maridos. Não que isso tenha acontecido, a minha mãe é uma senhora de bem. E o coração só voltará a ficar pequenininho quando sentir o vazio da casa, a falta daquela carpete preta gigante, dos sustos enquanto via a bola. O mini sofá vai continuar desocupado e eu sem saber o que responder às perguntas transformadas em certezas.