A solução não era óbvia, a resposta para o problema tardava
Segundo reza a história, Isaac Newton tinha acabado de entrar naquela primeira fase de sono em que ouvimos as vozes muito ao longe e já não distinguimos o sonho da realidade - o que não era de admirar visto que era Primavera (naquela altura na Primavera não chovia) e o senhor estava confortavelmente encostado ao tronco de uma macieira cuja frondosa copa proporcionava uma agradável sombra que não só impedia os raios solares de queimarem as pernas do branquinho Isaac como também aliciava as pálpebras a juntarem-se – quando, num acto provocatório a bela árvore deixa cair um dos seus filhos precisamente no topo da cabeça do seu hóspede provisório. De volta à realidade e com uma pequena dor na parte mais arredondada do seu corpo (era magrinho, não tinha barriga) Isaac responde com um palavrão e um correctivo pontapé na base do tronco, ideia que não se revelou de génio pois estava descalço e uma acção destas ainda dói. Enquanto caminhava de volta para casa para pôr gelo na cabeça e no pé (era um bocado mariquinhas aqui o nosso amigo), por entre uma série de impropérios, Isaac questionou-se “mas porque razão a maçã caiu e não flutuou?” (análises à urina feitas posteriormente confirmaram positivo para consumo de cannabis e derivados) e o resto já todos sabem. Gravidade, leis, contas, complicações.
O que têm em comum estas duas histórias para além de serem escritas por mim? Serendipidade. Termo criado em 1754 por Horace Walpole, define os acontecimentos que misturam a sorte com a sagacidade. O facto da maçã ter caído na cabeça do Newton foi um acaso, um feliz acontecimento (ou não dirá o crânio magoado), uma eventualidade a que todos os que dormem debaixo de uma macieira estão sujeitos. Mas só alguém preparado para dar um significado à efeméride é que desenvolve uma teoria da gravidade a partir de uma queda de uma maçã. Muito bonito, dirá o atento leitor. E tem razão. Se pensarmos em todos os acontecimentos da nossa vida faz muito mais sentido. Quantos passam por nós sem percebemos o que querem dizer? Empreender buscas é necessário, porém só será eficaz se estivermos atentos a tudo o que nos rodeia. As respostas que tanto procuramos podem estar a uma maçã de distância. Tenho a convicção (é bom ter destas coisas) de que nada acontece por acaso, só consigo comparar tudo isto com aquelas montagens de peças de dominó seguidinhas, em que basta um toque para desencadear uma mega reacção. As nossas vidas não são mais que um esquema desses, só que a uma escala maior do que o que está inscrito no Guinness (o livro, não a cerveja). Se tudo tem uma razão de existir, um significado faz sentido pensar nos detalhes, nos pormenores, nos mais pequenos e insignificantes acontecimentos, na sorte, como uma parte do jogo pois como diria Pasteur “o acaso favorece apenas as mentes preparadas”. Contemplar em excesso degenera
3 comentários:
Nem eu vejo 5 vezes o Euronews... E isto, sim, é um alerta!
Alerta é ter um derrame no tornozelo. Isso sim é preocupante. Ninguém tem derrames no tornozelo. No olho (ehehehehe), no cérebro, até no pénis se experimentar posições arriscadas. No tornozelo não.E o pior é que nem é lesão de jogador...Olha lá, e uma chouriça esta semana??
pois...a ver 5 vezes o euronews, e a deitar a esta hora, ja dá para achar normal acordar as 17h55min32seg. eheheheh. qqer dia ganhas ao pipo, tu ve la no que te andas a meter!! eu q saiba q tem a ver c bombeiros ou escuteiros ou la isso.....
.....tou a rezar pa q seja na droga meu filho! :D (P.S. qd voltas ao porto caralho????????) abraço
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