terça-feira, 31 de março de 2009

Imaginem-se habituados a beber sagres e, numa noite mágica, entram na fábrica da Carlsberg

Durante anos o mistério dos pijamas assombrou-me. Se os pijamas em geral já pertencem a uma categoria mental reservada a OVNIs, chupa-cabras e pereirinhas, o fenómeno de chegar a casa e trocar o vestido de executiva da Oriflame pela peça de flanela ultrapassava em muito a vã tentativa de especulação. Às 4, 5 ou 6 da tarde já se vêem, principalmente se morarem com alguém que os use, pijamas a passear todo o tipo de corpos pela sala, cozinha e na loucura até à esquina do bairro onde jaz o lixo. O que leva uma pessoa aparentemente sã a trocar umas calças de ganga e um top por um mono às riscas verdes e amarelas às 4h da tarde? O pijama é um fato de treino que não estudou o suficiente. Não tem classe, é um refúgio infantil - já vesti o pijama não posso sair...mesmo que a casa esteja a arder - e aborta qualquer tipo de convívio. Não só não percebia como me irritava sobremaneira. E para irritações já me basta passear numa qualquer loja de roupa e ver o mundo de possibilidades de que o sexo feminino pode usufruir – Sr. Freud, por favor, não seja muito duro comigo. O mistério dos pijamas assombrava-me.

Até entrar na Oysho…

segunda-feira, 30 de março de 2009

sábado, 28 de março de 2009

Jogas p'ró mundial...

Gosto muito deste melhor do Mundo. Onde joga?

quinta-feira, 26 de março de 2009

A piadola ouvida na rádio

Não sei do que é que o Sporting se queixa. Com um "bandeirinha" chamado Cardinal, só podia haver palhaçada.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Momento alto do dia de trabalho

Inserem-se na máquina os 60 cêntimos correspondentes à tarte de feijão (o nome não é apetitoso, eu sei). A cornucópia roda, mas não toda. A tarte fica quase, quase a caír. A máquina não fica com os 60 cêntimos e pede para escolher de novo o produto. Escolhe-se de novo a tarte feijão e... voilá. Duas tartes pelo preço de uma.

É o que dá estar na "cauda da Europa"


terça-feira, 24 de março de 2009

História de resistência

Jamais suportaria o silêncio de o perder. Companheiro infalível de viagens, de aventuras e descobertas. Arma indispensável no combate ao tédio e mau humor. Ouvinte atento e sábio conselheiro. Sim, poderia substituí-lo facilmente por um parecido. Mas não ouviria o mesmo. É como o primeiro kebab que se come no Quinta do Billzzz. Imaginem agora a minha cara quando descobri que a pequena maravilha foi passear para a máquina de lavar, muito bem aconchegadinho no bolso do casaco verde da natura. A culpa na cara da minha mãe, o pranto na minha. Provavelmente achava que estava na hora de lavar o que oiço. Inanimado, não respondeu ao play. Pode ser falta de bateria, arranquei eu das catacumbas da esperança. Faço a viagem que me separa do computador, em passos leves para fintar a má-fé, ponho o bicho em contacto com o carregador. Dez intermináveis minutos depois vejo a luz! A luz verde, da vida, como quem desperta de um longo sono. Phones nos ouvidos e nem quero acreditar. Ele está vivo! O i-pod sobreviveu à trucidação da máquina de lavar, aos tides e secagens com uma heroicidade incapaz de ser guardada em apenas dois gigas.

Senhor Apple, se me está a ler faz muito bem, e fique também sabendo que se um dia me pedirem para escolher um objecto que me acompanhe numa viagem dentro de um acelerador de partículas, esse objecto será sem dúvida a sua mais fantástica criação.

Ao cuidado dos fãs

Esta madrugada registavam-se sete visitas e oitenta e sete page views.

domingo, 22 de março de 2009

Adenda

Neste momento estão 16 pessoas on line no nosso blogue, quase 200 actualizações de página.
O que é isto?
Uma manifestação...

Oh bale...

Não é que este fútil e pseudo blogue, sem acutilância interventiva fez um ano de existência no passado dia 11?




São 350 dias acima das minhas expectativas

sexta-feira, 20 de março de 2009

Ainda não li em nenhum blogue...queres ver que temos uma notícia em primeira mão?*

Os trinta segundos da discórdia resumem-se a este spot:



Depois, os sempre atentos e oportunos críticos resolveram também eles se manifestarem. Contra, claro.
Os provedores, figuras incontornáveis e de valor incalculável para a moral vigente, emitiram o seu parecer. Desfavorável, claro.
E o anúncio lá foi à vidinha.
Uns dirão que o País nunca andará para a frente, a censura, lá fora não acontecia, o fado, as lágrimas e a crise.
Outros defenderão que o País nunca andará para a frente, a censura, lá fora não acontecia, o fado, as lágrimas e a crise.

Eu tenho a certeza que alguém mais inteligente já reflectiu sobre
o humor como barómetro de uma sociedade.


*Sem contactos internacionais...

Vintage Man

No seguimento do convívio de ontem à volta da chouriça e da moela (literalmente), este blogue orgulha-se de apresentar todo um branding inspirado nesse vulto. A partir de hoje, o Mundo tem um novo ícone e este blogue faz questão de o ter na barra lateral.




Modernices

Que é feito da instituição "Lol", nascida no mIRC? Agora é mais in e cool dizer "Ahahah"? Isso para mim é à espanhola, uma versão do "Jajajaja".
E eu para mim, à espanhola só os carapaus.

quinta-feira, 19 de março de 2009

A ler

Isto. É o que eu queria escrever sobre os críticos de cinema. Mais em particular, destes, que se dedicam ao intelectualismo.

Sobre ementas e mosqueteiros

Ontem estava demasiado fora de mim para poder escrever o que quer que fosse sobre o “Slumdog Millionaire” (ou em português, “Quem quer ser Bilionário”, título que até está bem colocado, está sim senhor). Hoje já consigo escrever, mas com cautela, que isto de escrever sobre um filme tipo “papas de sarrabulho” ainda pode dar cabo das costas. Passo a explicar. Encaremos os filmes como uma ementa. Temos de tudo, desde bolinhos de bacalhau, pregos no prato, arroz de pato ou papas de sarrabulho. O bolinho de bacalhau é o filme que se estivermos em casa num Domingo à tarde, até somos gajos de ver. Antes do bolinho de bacalhau há aqueles que mesmo que estejamos em casa, não vemos. Esses ainda não descobri qual é o nome na ementa. Depois temos os pregos no prato, que até vamos ver ao cinema, assim uma comédia ou um daqueles filmes cheios de explosões que até dão para passar um bom bocado. O arroz de pato não. Esse é mais elaborado, é uma espécie de filme que dá para saírmos do cinema a pensar nele, ficarmos tipo “Eh lah, este filme sim senhor, até o vou comprar em DVD e tudo se tiver a menos de 10 euros na Fnac, mas só se tiver a etiqueta vermelha, porque a verde é para os Chou Riçás que vão para lá de Moleskines no bolso”. E até o compramos. Depois pronto, ele é papas de sarrabulho, feijoada à transmontana, cozido à portuguesa, bacalhau no forno ou arroz de cabidela. É pimba pimba pimba, encher o bandulho. Sair do cinema com a barriga tão cheia que no dia a seguir acordamos a arrotar a filme. Tipo kebab’s às 4 da manhã no Quinta do Bill Zz.
Este Slumdog Millionaire, se fosse uma ementa era assim:

Entradas:
Alheira de Mirandela e Chouriça assada;
Prato principal: Papas de sarrabulho com rojões, tripa e farinhato;
Sobremesa: Bolo de chocolate com doce de leite pelo meio, só por causa das merdas;
Bebida: Uma vinhaça do Alentejo, daquela que põe um gajo a cuspir fogo.

E depois saímos do restaurante e ainda vamos beber um Bombay Saphire, só para “arrotar a bola de capão” como diz o Guita. O filme é assim, mas sem a parte do efeito nocivo.

Vão ver e depois digam. Este é mesmo para ver no cinema.

D.


segunda-feira, 16 de março de 2009

Aprendam, aprendam...

Hoje esteve uma belíssima tarde de fnac. Passo a explicar, depois de um mcflurry pelas ruas ensolaradas, impôs-se uma rápida passagem pelo shópe única e exclusivamente para pavonear este cu intelectualóide. O segredo – t-shirt preta, calças de ganga e all stars, à la Hank Moody, num misto de escritor irreverente com crítico de música com tendências grunge. O toque de classe? Bolso de trás a deixar ver um pouco do moleskine e da caneta. Bic, claro, há que manter a humildade. Olhar desinteressado, cansado e deprimido apimentado com malandrice. Deambular pela alcatifa acinzentada com passos certos mas preguiçosos, pegar apenas em clássicos ou dvds de autor de nome impronunciável. Quanto aos livros, apenas consagrados internacionais, uma ou outra capa, abanar a cabeça ao preço e escarnir das Fátimas Lopes. Poesia., muita poesia. E música só vinil. Ou vinyl. Saio de mãos a abanar, óbvio, mas com ar de enfado, uma expressão que não deixa dúvidas – não vi nada de jeito, já não me conseguem surpreender. O passo seguinte, confesso-me ainda sem coragem, passa por pedir um escritor inexistente, um filme bielorrusso e beber um café naquele antro de falsidade enquanto registo freneticamente no bloco.

Sol, t-shirt e all stars dão nisto

Hoje dei férias à minha depressão artística, meti as preocupações, lamurias e afins num saco bem fechadinho. Afastem-se de mim, ainda dou numa de Paulo Coelho, a vida é bela, carpe diem e essas merdas todas.
E o trabalho? E a rotina? E a crise?


Espero que a chuva volte rápido.

sexta-feira, 13 de março de 2009

A tragédia senhores, a tragédia

Sucumbi. Procurei obstinadamente uma agenda e por uns míseros dois euros tomei-a como minha. Os senhores do tempo, esses castradores da liberdade passaram a controlar-me. Conseguiram, venceram. A partir de hoje passarei a obedecer aos compromissos ditados pela caneta, serei regido pelas convenções e não mais acordarei sem saber o que tenho para fazer. Acabaram-se os esquecimentos, propositados ou não, mataram-me a pouca incerteza que ia rasgando a minha rotina. Vou resistindo, guerrilhando, nada apontarei com mais de um mês de distância e continuarei a repudiar relógios e suas arrogantes horas. É sem dúvida um dia muito triste. Devidamente assinalado na minha agenda.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Se calhar jogou Minesweeper a mais...


O puto tinha 15 armas em casa. A culpa é do Counter-Strike...

Incompetências

Se há algo que me revolta no mundo empresarial é a forma leviana e totalmente irresponsável com que se lida com as pessoas. Dizer a uma pessoa que está contratada e logo a seguir dizer que afinal talvez não, como se nada fosse, era motivo para cadeia.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Galinha o põe (como diz o poeta do lado)

A diferença entre o Paulo Bento e o gajo que treina o Maximinense está no número de livros que cada um lê.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Fala-se em sexo...

Aí está ele! O bigode do sucesso que me acompanhou durante o fim de semana e que ainda não foi embora.






Quantos aos puristas revoltados
que por aí andam...
tenham lá calma...

sexta-feira, 6 de março de 2009

Serviço público

Este fim de semana vou cortar a barba e dar a liberdade merecida ao bigode. Se quiserem ver tamanha obra de arte apareçam em Macedo de Cavaleiros. Se preferirem ficar no quentinho do lar deixo-vos aqui alguns links possivelmente úteis:

link possivelmente útil nr. 1


link possivelmente útil nr. 2

link possivelmente útil nr. 3

link possivelmente útil nr. 4



"Estas aqui para ser feliz"

Eu sei que está em todos os blogues, eu sei que já devem ter visto. Mas isto tinha que estar aqui.
O nó meus amigos, o nó na garganta.


quinta-feira, 5 de março de 2009

Ronaldos e Mourinhos

"Como explicaria esse golo a quem não percebe de futebol?

É difícil. Faz lembrar um do Maradona [contra a Inglaterra, no Mundial do México de 1986]. Mas nunca quis imitar o Maradona. Se é o melhor golo de sempre, não sei dizer. Saiu bem, controlei em velocidade, ultrapassei cinco jogadores, tive sorte no remate. Chega de falar de mim. Não gosto de falar bem de mim.


Esta época, já superou o seu recorde pessoal de golos - vai no 17.º golo. Qual a explicação?

Entendemo-nos cada vez melhor. Sem o apoio dos meus companheiros não teria feito nada.


O trio Henry-Eto'o-Messi é o mais temível do mundo?

Talvez seja. Conhecemo-nos bem, há um feeling evidente. E quando se tem alguém do nível de Xavi, Iniesta ou Dani Alves a fazer assistências, é normal que haja golos.


Quer marcar tantos como Ronaldo na época passada?

Não entro em rivalidades. Quero marcar tantos quantos puder, desde que o "Barça" ganhe com isso."


Ler o resto aqui, aqui e aqui.

quarta-feira, 4 de março de 2009

terça-feira, 3 de março de 2009

Para ler mais logo

Como se diz a uma criança que o companheiro dela foi brutalmente atropelado e encostado ao caixote do lixo mais próximo? O que se responde quando pergunta pelo amigo? Se alguém o viu. Se podemos ir procurá-lo. Disfarça-se com um vulgar foi passear, sabes como eles são, vão e acabam por aparecer. Mas não rígidos e frios encostados à berma da estrada. Se dissesse a verdade nenhum de nós conteria as lágrimas. Ela por ele, eu pelos dois. E ouvimos que era só um gato, que acontece. ACONTECE. Claro, no fundo tudo acontece. E pensamos na efemeridade da vida, na fragilidade, merda para isto tudo, não quero mais bichos em casa, é só desgostos e mais não sei o quê. Lembro-me muito vagamente de falar sobre isto nas idas aulas de filosofia, sobre a forma como o homem pensa através da necessidade e confrontação. Ou como a minha avó costuma dizer, depois da minha filha casada não lhe faltam maridos. Não que isso tenha acontecido, a minha mãe é uma senhora de bem. E o coração só voltará a ficar pequenininho quando sentir o vazio da casa, a falta daquela carpete preta gigante, dos sustos enquanto via a bola. O mini sofá vai continuar desocupado e eu sem saber o que responder às perguntas transformadas em certezas.

domingo, 1 de março de 2009

Tá tudo doido


Jesualdo aconselha Obama no dossier Iraque







Di Maria protagoniza filme galardoado