sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Agora é esperar que a Marisinha se lembre de mim

Ou dei dois euros à Santa Casa ou nunca mais vão ouvir falar de mim...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

C'est bon

Desta vez não vou falar de Paris. Não vou porque não sei. Porque qualquer descrição, observação, comentário que faça, não resulta. Quero partilhar tudo e acabo por não conseguir partilhar nada convosco. É a cidade mais tudo do Mundo...

A cada visita, cada vez mais la plus belle.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Curioso

Eu também vos vou dar descanso pelo mesmo tempo e pela mesma razão...

Ah, já lá estive...

E não escrevam muito porque não vou ler

Uma semana de descanso para si, caro leitor.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A merecida reportagem

Sá «a pornografia é uma arte» Leão





Confiem em mim, aquela espécie de cara fantasma com um traço de vermelho
é mesmo a Cicciolina. Foi a foto possível atendendo à sua débil
condição física e a todo o aparelho de iluminação
que ainda a tornam mais branca.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Carne. A cru

Recheio-me de expectativas, tempero com uma ou outra fantasia e alimento a imaginação. Passei o dia a pensar na viagem nocturna. Oiço na rádio que o salão está ao rubro, numa reportagem em directo – as esperanças crescem. Só comecei a captar a realidade do acontecimento quando passei a entrada e comprei o bilhete de estudante. Mas aí, a sensação é de frieza. Um espaço demasiado aberto e pouco preenchido fita-nos sem preconceitos. Demasiada luminosidade, poucas cores e tudo ao alcance de um simples olhar. As casas de banho não têm papel higiénico e cruzamo-nos com o maior nerd, com pais, avós e engravatados em geral. O resto são jovens curiosos e alguns amantes do tuning. Rapidamente se percebe que os preliminares já foram, que o erotismo fez strip e desapareceu. Os stands exibem orgulhosos e imponentes falos de todas as formas, feitios, tamanhos e cores. Stands de salão erótico que também podiam estar representados na Agro, ou mesmo na feira do livro. Falta atractividade, sensualidade. Falta o mais importante no sexo, não desvendar tudo por 5 euros. A verdadeira animação vem dos diferentes palcos. E aí, eu me confesso. Passo revista em redor e só vejo carne. Passeio o olhar pelas bancas do talho e, como seria de esperar, encontra-se um pouco de tudo, um pouco para todos os gostos. Desde a pá até ao novilho, passando pelo entrecosto. Alguma picanha, argentina. Carne, crua. Não cozinhada, muito menos temperada. Boas, magras, bigodinho, sem bigodinho, gordas, feias, lésbicas, miúdos loiros convencidos que são gays, transexuais, travestis, amadoras, tímidos empurrados pelos amigos, casadas nas mãos do striper, celulite como se tivesse numa qualquer praia algarvia, enfermeiras e varões. Muitos varões. 5 euros e assisti a um show lésbico que envolvia duas polícias, pistolas, línguas e cada vez menos roupa e vontade, de todos os intervenientes. 1 euro e provavelmente apareci numa filmagem de um filme pornográfico amador. Amador, ao ponto do rapaz começar cheio de força e parar passados cinco minutos, envergonhado e com menos pujança…muito menos. Não censuro nem troço, a pressão (do público) era abafadora e a companheira esmagadora. Em peso, claro. Filmagens interrompidas depois de várias tentativas de reanimação, seguimos para uma qualquer montra. Sempre que uma dançarina inicia o seu espectáculo, junta-se um considerável número de entusiastas e observadores, famintos, fantasiosos e desejosos. Sempre que uma dançarina pede a colaboração de um solícito espectador, abrem-se buracos na coesão grupal, por coincidência os atentos assistentes vislumbram uma demonstração mais interessante e infelizmente dispersam. Curiosamente, mal alguém assume a responsabilidade, os visitantes percebem que esta é a melhor demonstração e voltam, sempre prestáveis e ávidos. Chego à conclusão que tudo não passa de masturbação mental – entusiasmo-me, entusiasmo-me ainda mais, um pouco mais, atinjo o topo, ejaculo e só quero dormir. Tudo isto mentalmente, porque fisicamente...não existe um único movimento muscular, suspiro ou ofegar involuntário.

O saldo é positivo – dois beijos, uma foto e autógrafo com dedicatória dessa lenda viva (mas mantida em formol e botox), Cicciolina. Por outro lado, tão cedo não voltarei a ver pornografia.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Quase parece Verão

Boa companhia, uma esplanada com muito sol e um Martini bianco com gelo e limão.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

23!

A 11 de Fevereiro de 1847 nasce Thomas Edison, cientista norte-americano, provavelmente o maior inventor de todos os tempos. Dizem.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Basicamente é isto...

Etc e tal says:

ó camela!!!!!!!!!!!!!!!!!

e houve algum lance de duvida nesse jgo?

Indivíduo altamente espectacular says:

vou te contar duas historinhas e depois pensas o q quiseres, q es um gajo inteligente

pode ser?

Etc e tal says:

houve algum jogo duvidoso?

puta k pariu

diz lá

Indivíduo altamente espectacular says:

antes de comprar o meu primeiro carro, um golf verde, achava nunca ter visto nenhum daquela cor. depois de ver o meu, todos os dias via 3824783247839748327 golfs verdes iguais.

ha uns tempos aconteceu isto no campeonato aqui da zona - um gajo ia ter com os dois presidentes dos clubes q jogavam. dizia o mesmo aos dois -da me 500euros e eu arranjo forma de ganhar o jogo. se n ganhar devolvo o dinheiro

Etc e tal says:

sim..............

Indivíduo altamente espectacular says:

um ficava sempre contente com o investimento, o outro nao mas recebia o dinheiro de volta. a piada reside no facto de ele n falar com nenhum arbitro. nem sequer os conhecia

so vemos o q queremos ver

é sempre a mesma merda

e ja começo a ficar farto destes discursos

sao todos iguais

quero q se foda o futebol e os seus comentadores, esses ruis santos, arautos da verdade

etc e tal says:

ehehheehheheheheeheheh

Indivíduo altamente espectacular says:

gosto de ver futebol. para mim o jogo acaba qd o arbitro apita

depois disso ja nem quero saber



E ainda acrescento o resumo do discurso/desculpas da moda- equipa que é prejudicada é porque já foi beneficiada, equipa que é beneficiada é porque já foi prejudicada.

Pessoas, genialidade. Genialidade, pessoas.

Nem quero saber se já conheciam. Eu não e isso é que importa. O meu calendário de acontecimentos é pautado pelo meu conhecimento. O 11/9 é mencionado por mim como 11/9 porque assisti a tudo no próprio dia. A existência deste site só é relevante a partir deste momento. Tanto alarido para quê? Boa pergunta, resposta ainda melhor – imaginem uma prateleira lá de casa com 1001 CDs, ou melhor, imaginem 1001 CDs (letras incluídas) no vosso disco rígido. No nosso? No do vosso computador. É mais ou menos isso sem a parte de ocupar espaço porque está tudo algures no espaço virtual.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Aceitam-se títulos

Ainda não tinha adormecido e já me sabia acordado com o corpo massacrado pelas dores. Dores de cansaço, como se cada músculo gritasse de desespero, implorando por menos agitação. Dores de um doer generalizado que começa cá dentro, no peito, junto ao coração apertado. Dor. Acompanhada por uma agonia extenuante que me impede de abrir os olhos secos e ardentes. Uma dor lânguida e preguiçosa, criada por milhares de martelos estilhaçados contra os braços, as pernas, o peito, as mãos, que me deixam dorido, moído, desidratado. De força, de vontade. Acordei com as gotas de água a pedirem para entrar. O que as acompanha não é melhor e mais uma vez o despertador insiste em demitir-se do seu cargo infeliz. Não quero, mas tem de ser. Meto requerimento aos músculos – prometo que mais logo vos dispenso. Pedido aceite com contestação, arrasto-me até ao estore. O que ele me mostra atira-me para o leito novamente. Não quero, mas tem de ser. Não é só por estes lados, parece que o mundo está cinzento, todo ele coberto de bafio, de tristeza, de ar parado. As nuvens marcam presença, qual grupo de gajos grandes no corredor da escola, ameaçam pela figura, desencorajam pelo olhar. Não quero mas tem de ser. Enfrento o chuveiro e a toalha com coragem e desafio a rua, de estômago reconfortado – hoje não levo guarda-chuva. A minha história é colorida por estudantes de física quântica que abandonaram as partículas num canto e se dedicaram à culinária, é desenhada por contabilistas que subtraíram a máquina de calcular e voaram para o Quénia multiplicar as ajudas. Personagens que abraçaram a vontade. No fundo, loucos. A minha loucura é acreditar que sou mais do que horários de entrada, bases de dados e dinheiros. Se assim acontecesse com todos provavelmente o mundo saltava dos eixos. E deixá-lo saltar, reitero eu. Não tem de ser mas eu quero.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Olha outro...

Com a quantidade de timberlands que andam por aí, caro amigo Sócras (para os amigos), evita grandes discursos em público, sim? Não vá o diabo tecê-las (às botas claro).

(Ah, pois - a notícia é esta)

Não se faz...



Alguém me explica como o melhor filme do ano fica fora dos óscares?