Vou ao bar da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e uma senhora olha fixamente para mim durante 5 segundos e exclama, quase interrogando: "Domingos!". E eu continuo a olhar com cara de parvo, como quem quer dizer "Olhe que não", mas não tem coragem. A senhora insiste "Não é o Domingos?". Eu digo "Não, deve ter confundido". A senhora aceita, mas de forma não convencida "Ah, desculpe então...". Ganha cada vez mais força a teoria de que há alguns gajos iguais a mim. Não é a primeira vez que me confundem e muitas vezes já me disseram que tinham visto um gajo igual a mim na rua. Uma vez confundiram-me com o George Clooney, mas foi de lado.
No mesmo bar, depois disto tudo, peço um Twix. Do alto da minha sabedoria, peço "um dos novos", mostrando o meu conhecimento na matéria. Tendo em conta que só havia dos novos, a afirmação revela-se muito pertinente. Não satisfeito com isto, caso a pessoa do bar tivesse dúvidas, ainda exclamo: "Dos novos, dos pretos". E voltei para cima a pensar que provavelmente, poderia ter estado calado.
No mesmo bar, depois disto tudo, peço um Twix. Do alto da minha sabedoria, peço "um dos novos", mostrando o meu conhecimento na matéria. Tendo em conta que só havia dos novos, a afirmação revela-se muito pertinente. Não satisfeito com isto, caso a pessoa do bar tivesse dúvidas, ainda exclamo: "Dos novos, dos pretos". E voltei para cima a pensar que provavelmente, poderia ter estado calado.
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