domingo, 16 de março de 2008

Fenómenos que me deixam a pensar ou alguém me explica o que é isto

Separados por pouco dias, estes dois prodígios (este e este) levaram milhares de fãs a encher aquela salinha lá para os lados de Lisboa. Se o primeiro continua a ser um fenómeno para o qual não encontro solução, o segundo, embora mais recente e com tendência para acabar daqui a uns meses, não fica atrás. Ora vejamos – o Tony é, vá lá, um cantor marcante do panorama musical português, independentemente do que isso signifique e dono de uma imagem…hum…como descrever…singular. Não sei se é o cabelo, se os fatos, ou quiçá…as letras, mas este artista está a meio caminho entre o pimba e um Joe Cocker português, com melhor aspecto. Desconfio que se não fosse O Tony Carreira, podia muito bem ser um trolha emigrado lá para os lados de Toulose (não tenho nada contra trolhas emigrados lá para os lados de Toulose, porém acho que o nosso Tony tem cara disso, embora não conheça nenhum). Por muito que disseque ou graceje com o senhor Tony (bastava analisar as melodiosas músicas) ele continuará a encher pavilhões aqui e na França, com milhares de histéricas (90% mulheres, 10%...outros). Os outros senhores, musicalmente muito inferiores que o “Eterno Vagabundo”, são mais uma daquelas bandas que inexplicavelmente causam uma onda de entusiasmo delirante adolescente, mas que eventualmente acabam por desaparecer. Até aqui tudo bem, no surprises. O que realmente me intriga é como é que é possível esta personagem andrógina, híbrida, aspirante a Cruella De Vil, depois-de-saber-que-era-um-ele-disse-que-só-podia-ser-paneleiro, faz furor entre mulheres, ou aspirantes a isso?

2 comentários:

S. G. disse...

era só para garantir que tony "o carreira", foi efectivamente emigrante em frança (onde não sei) e foi como trolha, tendo iniciado a sua carreira na animação musical de casamentos na comunidade portuguesa :)

abaço

Mestre Chou Riçá disse...

Por acaso não sabia. Mas assim justifica muita coisa...